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Pergunta “cabulosa” para a geração Z: Como você quer morrer?

Pergunta estranha essa, não é? Em especial se feita a uma jovem de 14 anos! Afinal ela tem toda a vida pela frente é o que sempre dizemos, porém, cada vez mais no ambiente de vida que esses jovens enfrentam e enfrentarão no século XXI, algumas decisões tomadas nessa idade farão significativa diferença no futuro. Só esclarecendo, a geração Z é aquela formada pelas pessoas que nasceram depois dos anos 2000.


Numa aula recente, uma das alunas veio acompanhada de sua filha de 14 anos. Aproveitei a oportunidade para saber dela o que achava sobre o tema da aula. Fiz a ela a mesma pergunta que já fizera aos demais alunos em uma outra aula: “como você quer morrer?”. A expressão em seu rosto mostrou a perplexidade, surpresa e, por fim, a curiosidade que essa pergunta causa em alguém tão jovem. Pensei então, parte 1 feita com sucesso, tenho a atenção dela rsrsrs.


A atenção capturada, tenho que ser rápido pois o tédio que acomete essa geração ataca muito rapidamente, como se costuma dizer: vivemos na economia da atenção. Fui ao passo 2: tentar explicar o mais velozmente e o mais significativamente possível o que eu queria dizer...


Perguntei se ela gostaria de morrer numa praia, sentada numa confortável espreguiçadeira à sombra do sol num dia brilhante, desfrutando uma brisa fresquinha, vendo um mar maravilhoso e apenas fechando os olhos para uma “cochiladinha” que seria mais longa do que o normal, ou, se a preferência recairia sobre morrer deitada sobre um papelão num corredor de algum hospital do SUS esperando atendimento? Peguei pesado na comparação eu sei, mas, essa geração só olha pra você quando o negócio tá fora do normal, então abusei mesmo. Consegui mais alguns segundos de atenção...


A partir do rosto de incredulidade dela, e dos demais alunos, passei a mostrar como a comparação que eu havia feito era muito menos alarmista do que eles haviam inicialmente pensado, como também bastante plausível, se nada for feito por eles no cenário que nos defrontamos hoje.


Ou seja, as decisões de como uma pessoa vai morrer começam cada vez mais cedo. A minha aluna novata, de apenas 14 anos, precisava saber que essas decisões já começaram a valer para ela. A responsabilidade sobre o futuro é PESSOAL. Não há mais lugar para responsabilizar o carma, a deus (qualquer que seja aquele em que a pessoa acredite), do mundo ou de quem quer que seja.

Assumir a noção clara dessa responsabilidade (o mindset) é a primeira grande decisão a ser tomada! Não se trata aqui de decidir agora o futuro profissional para uma aluna de apenas 14 anos, mas de deixar claro em sua mente que, qualquer que seja a sua decisão, ela só terá sucesso se o comprometimento pessoal dela for 100%.


No século XXI não há mais espaço para um compromisso pessoal menor do 100%, no que quer que seja que você decida fazer.


No ambiente atual, só há espaço para pessoas do tipo “Individuo S/A” (as “Self Inc.”)!


O Individuo S/A é a pessoa que se vê a si mesmo como uma empresa, por tanto, nesse tipo de mindset, terá sucesso a empresa que for lucrativa, que tenha um departamento de marketing (o individuo tem que vender as suas habilidades para o mercado), um departamento de Compras (avaliar bem o que compra para que não fique perdido no seu “estoque” sem uso), um departamento de RH (afinal, o individuo é o responsável pelo seu crescimento pessoal e profissional) e por último, mas não menos importante, um departamento financeiro (afinal, dinheiro não compra a felicidade, mas sustenta alguns dos pilares para se chegar lá).


Agora, cabe a reflexão para você leitor: como você quer morrer?


Um abraço.


Alberto.




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