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TRENDS?! E eu com isso?

Atualizado: 14 de fev. de 2020

O uso de palavras em inglês para definir as coisas (mesmo onde elas não sejam necessárias e nem desejadas) já virou normal em nosso dia a dia. Eu, particularmente, prefiro usar as correspondentes em nossa língua nativa, mas para evitar o risco de causar confusão sobre o tema abordado pela falta da palavra da moda, vamos lá ver quais os trends mais comentados nas reportagens de início de ano.


As tendências, ou os trends, para 2020 e para vários anos daqui pra frente podem ser resumidos em um conjunto de tecnologias que vão estar maciçamente presentes no nosso cotidiano. Um conjunto razoável poderia ser o que listo abaixo. Digo "poderia ser", pois são tantas coisas que tentei reduzir aos que estão mais adiantados e que já em 2020 poderão dar as caras com bem mais frequência.


· Realidade Aumentada (AR), Realidade Virtual (VR) & Realidade Mista (MR)

· Assistentes Pessoais (já antiguinhos mas agora aparecem turbinados pelas AIs)

· Inteligência Artificial (AI)

· Internet das Coisas (IoT)

· Aprendizado de máquina e Aprendizado profundo

· Blockchain (o que permitiu a criação do Bitcoin)

· Computação em Nuvem (Cloud)

· Computação Afetiva

· Computação Cognitiva

· Segurança Cibernética

· Outros...


Como se diz no popular, é tecnologia "a dar com o pau"! Tenho que aprender tudo isso?! A resposta é um sonoro NÃO! As tendências nos mostram quais as tecnologias que podem realmente trazer mudanças significativas na nossa maneira de viver. Considerando que temos que nos ver como empresas do tipo Indivíduo S/A, nosso departamento de planejamento tem que ficar sempre observando as trends para que, Euzinho S/A, não seja pego de "calças curtas". Ou seja, ficar distraído e passar batido com alguma trend que modifica substancialmente o meu ambiente de trabalho, e eu termine caindo de paraquedas em um terreno desconhecido e sem ter as habilidades necessárias para sobreviver. Morte inglória essa!


O meu planejamento não pode ser algo que fique guardado na gaveta, tem que ser dinâmico e estar sempre de olho no que está acontecendo ao meu redor. É ele o responsável por alertar o departamento de RH de Euzinho S/A para começar, em tempo hábil, um novo projeto de Ultralearning* para estar pronto para as novas oportunidades, quando estas surgirem.


Outra coisa importante a considerar é que a tecnologia virou meio e não é mais um fim em si mesma. Ou seja, a tecnologia faz parte de TUDO, estando entranhada nos produtos e serviços que usamos em nossas vidas. Nesse contexto, aos nerds cabe entender não só a tecnologia, mas o produto, o serviço e a dor que estes estão resolvendo (ou não!) para os usuários. Não é mais a criação de uma simples interface homem máquina que o nerd é chamado a desenvolver, mas sim um processo de comunicação entre o provedor do produto/serviço e o usuário.


Processo de comunicação? Sim, a interface hoje tem que fornecer ao usuário uma UX, ou uma "Experiência de Usuário"! Trocando em miúdos mais claros, a tela do dispositivo (qualquer dispositivo que o usuário queira usar...) é uma "conversa/diálogo" entre quem presta/vende serviço/produto e quem usa! O nerd vai ter que dar um passeio lá no setor de humanas para aprender sobre comunicação, mensagem, meio e outras cositas mas. O buraco é um pouco mais embaixo, não é?


O ambiente atual é bastante complexo, não só pelo lado inerente às tecnologias que cresce a passos largos, mas principalmente pela necessidade de se lidar diretamente com gente! Lidar conosco é FOD***!!! A tirar por mim, essa frase leva dezenas de exclamações. Mas, não há como escapar. Não é à toa que falamos o tempo todo que o que mais se procura nos profissionais hoje são as Soft Skills. De soft essas habilidades não tem nada. São as mais difíceis de adquirir pois dependem do nosso próprio compromisso e isso, não há curso que forneça! Falaremos disso em breve...


Resumindo, tanto o nerd como todos os outros profissionais vão ter que “se ligar” nas pessoas e tentar melhorar o diálogo ou, falando tecnicamente, o processo de comunicação entre a tecnologia e as pessoas que a usam. A partir do “emponderamento” do consumidor/cliente/usuário (mídias sociais) o negócio é ficar atento às tendências (ou trends) para não perder o bonde. Tratar de, rapidamente, entender como as novas tecnologias vão interagir com os seres humanos, ávidos por consumir as soluções de seus problemas, que estão do outro lado da tela do dispositivo...


Abraços.


Alberto.


(*) Livro Ultralearning de Scott Young. Livro disponível em: link. Resumo disponível em: link.





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